1 em cada 3 professores brasileiros está com depressão

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1 em cada 3 professores brasileiros está com depressão devido às pressões do trabalho

O estudo foi realizado entre outubro de 2015 e maio de 2016 com 755 professores de todos os níveis de ensino da rede privada em todo o Rio Grande do Sul. Confira alguns resultados:

  • As doenças são desencadeadas por conflitos nas relações, longa e exaustiva jornada de trabalho, diversidade e complexidade das atividades, dificuldades inerentes às relações em sala de aula, desvalorização salarial, progressiva desqualificação e escasso reconhecimento social do trabalho de professor.
  • Antes da depressão ser verificada, é comum a presença de sofrimentos psíquicos e mal-estares, como insônia, fadiga, irritabilidade, esquecimento, dificuldade de concentração e queixas somáticas.
  • Entre 2009 e 2013, somaram-se 2,1 mil auxílios-doença e/ou aposentadorias por invalidez concedidas na região Sul do Brasil, que representam 62% entre os afastamentos por adoecimento mental.
  • Os sintomas que caracterizam o diagnóstico da depressão incluem a presença de humor deprimido quase todos os dias e durante a maior parte do dia, acarretando em choros, sentimento de vazio, agitação e/ou diminuição da energia e pensamento e ideação suicida.
  • No ano que vem, na terceira etapa da pesquisa, será publicado um livro direcionado não somente aos professores, mas a toda a sociedade.

Perfil dos entrevistados

  • Mulheres (70,1%), Homens (29,9%).
  • Casados ou com união estável (66,4%).
  • Faixa etária: entre 18 e 72 anos.z Tempo de exercício profissional: de um a 52 anos.
  • Tempo de trabalho na instituição atual: de um a 43 anos.
  • Carga horária semanal: entre quatro e 60 horas.
  • Renda mensal da maioria: de um a três salários mínimos (26,9%) e de cinco a oito salários mínimos (26,2%).

Sintomas de riscos iminentes de depressão são: insônia ou dormem demais, sofrimento intenso, angustia, vontade de chorar a qualquer momento, desânimo, falta de vontade de fazer atividades recreativas, se isolando, se cortando ou se queimando, falta de apetite extrema.  É claro que, uma vez ou outra, todos nós apresentamos alguns desses sintomas, mas é preciso observar a constância desses sintomas.

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